1996



O trigésimo segundo Festival RTP da Canção decorreu no dia 7 de março. Foram seus apresentadores, Isabel Angelino e Carlos Cruz.

A canção vencedora deste ano foi “O Meu Coração Não Tem Cor” interpretada por Lúcia Moniz, sendo o autor da música o saudoso Maestro Pedro Osório e da letra José Fanha. Esta canção, até hoje, é a que obteve a melhor classificação de sempre no Festival da Eurovisão. Um 6º lugar entre 23 países a concorrer e com 92 votos.

 

1995



O XXXI Festival RTP da Canção 1995  teve lugar no dia 7 de Março de 1995 no Cinema Tivoli, em Lisboa.

Os apresentadores foram Carlos Mendes, Sofia Morais e Herman José.

Apesar da pouca informação acerca dos preparativos da edição deste ano do Festival RTP da Canção, consta que esta foi a mais participada em termos de canções enviadas à pré-seleção, com cerca de 800 temas.

Tó Cruz vence o Certame com a composição “Baunilha e Chocolate”.

 

1994



O XXX Festival RTP da Canção 1994  teve lugar no dia 7 de Março de 1994 no Teatro São Luiz, em Lisboa.

Ana Paula Reis e Nicolau Breyner foram os apresentadores da final do festival e das duas semifinais foram Ana do Carmo e Luís de Matos.

1994 é um marco importante na história dos festivais na medida em que houve um consenso nunca antes visto. Todos os 22 júris distritais deram a pontuação máxima à canção vencedora, “Chamar a Música” na voz de Sara Tavares, letra de Rosa Lobato Faria e música de João Carlos Mota Oliveira.

Pedro Miguéis e Todos Nós Alguma Vez ficaram em segundo lugar e Isabel Campelo e Malmequer do Campo completaram o top3.

 

1993



Em 1993 a RTP abriu concurso público para a aceitação de originais, com vista ao apuramento da canção que a representasse no Festival da Eurovisão.

Margarida Mercês de Melo e António Sala foram os apresentadores da final do festival e das cinco semifinais foi Júlio Isidro.

Depois o júri distrital pronunciou-se decidiu enviar para o Festival Eurovsião da Canção 1993 a canção "A cidade (até ser dia)" defendida por Anabela, então com 16 anos. Esta canção teve autoria de Pedro Abrantes, Marco Quelhas, e Paulo da Costa, com orquestração de Fernando Abrantes.

Anabela foi ainda galardoada com o Prémio de Interpretação.

Apontando uma pequena curiosidade desta edição do Festival da Canção português, na pré-seleção do festival, o júri desentendeu-se devido à indumentária de uma das concorrentes, que era apontada como uma das favoritas para a grande final, segundo a Nova Gente. Ana Paulino apresentou um modelito desenhado por Luís Barbeiro, segundo a publicação, provocante. Rita Guerra atribuiu um ponto à canção, o que, para Fernando Tordo, que admitiu a maldade do estilista, e para Carlos Mendes, foi um ato de imaturidade, criancice e falta de cultura musical por parte da cantora.

 

1992



Em 1992 o Festival volta a ter semifinais, o que já não acontecia desde 1980.

A votação baseou-se num júri (semi-finais) e num júri por distrito (final) que atribuiu 1 a 10 pontos às suas canções favoritas, por ordem de preferência.

Na final, no Teatro São Luiz, em Lisboa, a canção vencedora foi escolhida pelo júri distrital que se pronunciou pelo tema "Amor D'Água Fresca" com poema de Rosa de Lobato de Faria e com música e interpretação de Dina. Cristina Roque venceu o prémio de interpretação pela defesa do tema "A tua cor café".

 

1991



O XXVII Festival RTP da Canção 1991  teve lugar no dia 7 de Março de 1991 na Feira Internacional de Lisboa. Os apresentadores foram Ana Paula Reis e Júlio Isidro.

Quatro editoras aceitaram este desafio da estação pública de televisão para apresentar 2 canções a concurso.

No final da emissão, Dulce Pontes e "Lusitana paixão" consagraram-se como as grandes vencedoras da noite, uma aposta da editora Namouche, tendo a cantora recebido também o prémio de interpretação.

 

1990



A RTP em 1990 realizou a sua edição do Festival da Canção a 10 de março, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril. À semelhança do ano anterior a estação pública de televisão voltou a endereçar convites às editoras discográficas para se fazerem representar no Festival da Canção.

Na terceira parte o júri distrital foi chamado a pronunciar-se e escolheu a canção "Há Sempre Alguém" com interpretação de Nucha, aposta da SBK, como vencedora. O Prémio de Interpretação foi entregue a Toy pela defesa de "Mais e mais".

 

1989



Em 1989 o Festival da Canção cumpria a sua 25ª edição. A RTP escolheu a cidade de Évora para ser a grande anfitriã desta edição.

O XXV Festival da Canção decorreu a 7 de março no Teatro Garcia de Resende. A apresentação esteve a cargo do do maestro António Vitorino de Almeida e da atriz Manuela Carlos.

A estação pública de televisão convidou algumas editoras discográficas a apresentarem um tema para o Festival da Canção, sendo da responsabilidade das editoras a escolha dos autores, compositores, intérpretes e canções.

Este festival foi ganho pelo tema “Conquistador”, da autoria de Ricardo Landum (música) e de Pedro Luís (letra), defendido pelos Da Vinci que também alcançaram o Prémio de Interpretação.

 

1988



Este ano foi a primeira Selecção Interna Portuguesa para a Eurovisão e teve lugar no dia 7 de Março de 1988 nos estúdios da RTP Lisboa.

A apresentação das canções teve lugar no dia 7 de março nos estúdios da RTP, em Lisboa. No entanto, o resultado da votação só foi conhecido no dia 12. Todos os artistas presentes na eleição foram convidados diretamente pela RTP, menos um: no dia 5 de março, o Casino Peninsular da Figueira da Foz recebeu o Prémio Nacional de Música, que tinha como objetivo principal escolher uma outra canção para participar no festival da RTP. Na lista de concorrentes do Festival da Figueira da Foz estavam nomes como Nucha, Dora, António Antunes (o futuro Tony Carreira), Tó Leal e Gabriela Schaaf.

O processo de escolha da canção vencedora foi feito internamente, não sendo do conhecimento público a posição de cada tema. Apenas foi divulgada a informação que tinha sido escolhida a canção "Voltarei" da autoria de José Niza e José Calvário e interpretada por Dora, como a vencedora. Esta revelação foi feita no serviço noticioso 24 Horas da RTP.

 

1987



Em 1987 a RTP abriu concurso público para a recepção de originais com vista ao Festival da Canção. Desta vez, o evento saiu de Lisboa e deslocou-se até ao Funchal. Assim, no dia 7 de Março, o Casino Park da capital madeirense acolheu o Festival da Canção. O júri de seleção alertou a RTP para a fraca qualidade dos temas recebidos e apenas escolheram seis canções.

Na 3ª e última parte foi a vez de Ana Zanatti chamar os 22 júris sediados nas 18 capitais de distrito do continente, das três capitais regionais açorianas e o da cidade anfitriã. Os vencedores foram os Nevada com o tema "Neste barco à vela" que obtiveram 116 pontos, contra 115 recebidos pela canção "Hora a hora, dia a dia" defendida por Glória que foi galardoada com o Prémio de Interpretação.

 

1986



Em 1986 a RTP experimentou um novo modelo que intitulou de Uma canção para a Noruega. Cada um dos seguintes quatro centros de produção da RTP ficou incumbido de escolher três canções e gravá-las em estúdio, para depois serem todas apresentadas ao grande público. No dia 22 de Março a escolha da canção vencedora foi feita por um júri composto por 43 funcionários da RTP que numa primeira fase escolheu as seguintes três canções: “No vapor da madrugada" pelos Rimanço, "Os tigres de bengala" pelos Trabalhadores do Comércio e "Não sejas mau p'ra mim" por Dora.

Numa segunda votação este júri escolheu a canção "Não sejas mau p'ra mim” interpretada por Dora, como a vencedora do certame.