Pedro Sá é jurista de profissão e acompanha o Festival da Eurovisão desde que era bem jovem. Por essa razão, demonstrou ser um dos "Extraordinários" sobre o Festival, no programa da RTP. Co-autor da Canção "Tensão" no Festival da Canção em 2011, Pedro Sá é também um dos mais antigos associados da OGAE Portugal.
Como é que encontraste a OGAE Portugal quando tomaste posse?
Esta Comissão Administrativa tomou conta dos destinos da OGAE após um período particularmente intenso da vida da organização. Houve um esforço brutal para a realização das atividades inerentes ao ESC em Lisboa que, como é normal nestas circunstâncias, deixou marcas na disponibilidade física, mental e temporal de vários associados.
A OGAE Portugal é uma associação sem problemas financeiros, bem implantada no mundo dos fãs e na OGAE International. Estamos neste momento a acabar de arrumar a casa e vamos proximamente aprovar os documentos de gestão.
O que podemos esperar da OGAE gerida por esta Comissão Administrativa?
Os sócios têm tido conhecimento de uma atividade preocupada com a comunicação dos factos e das atividades e com o contacto mais direto entre fãs e a Comissão Administrativa.
Estamos a organizar um jantar para o próximo dia 9 de fevereiro em conjunto com a página de facebook Tugavision, que consideramos ser fundamental na projeção do futuro da organização, que se quer cada vez mais abrangente e ligada às várias diferentes camadas de fãs.
Os fãs mais jovens estão no Facebook e não estão na OGAE Portugal, cabe-nos abrir o caminho para uma proximidade que permita no futuro à nossa associação ter mais sócios, mais interessados, mais empolgados ainda.
Vamos organizar também o habitual encontro dos vídeos com a votação das canções para a poll da OGAE International, e esperamos que por essa altura possa estar concluído o nosso trabalho nesta fase.
Quais as tuas perspetivas para os próximos Festival da Canção e da Eurovisão?
A RTP tem apostado forte no Festival da Canção, independentemente do que se ache do modelo adotado. Isso é factual e ninguém o pode negar. A RTP, como manifestou o seu presidente, quer, também, voltar a ganhar o ESC. E bem sabemos que declarar esse interesse, de forma mais pública ou mais discreta, é algo de fundamental para se conseguir esse objetivo.
Acredito, assim, sem antecipar expectativas nem gerar ilusões, que estamos bem colocados para conseguir um excelente resultado em Tel Aviv, dos melhores de sempre para Portugal. Há várias canções no Festival da Canção que nos permitem sonhar com isso e que serão ótimas escolhas para o ESC 2019.
Como antevês o futuro próximo da OGAE?
Fomos eleitos em novembro e sempre tivemos o encontro dos vídeos em abril/maio como horizonte de trabalho. Temos feito calma e paulatinamente o nosso trabalho e o nosso caminho, e não por acaso formei uma equipa constituída na sua quase totalidade por membros muito experientes – como o exigia o momento na ausência de uma direção eleita.
Estou muitíssimo satisfeito com o que estamos a fazer. Devagar se vai ao longe e estamos sustentadamente a criar as bases da OGAE Portugal para os próximos anos. Esta é uma equipa vencedora que no momento próprio, com as adaptações que venham a ser necessárias, cumprirá a sua obrigação perante os sócios: apresentar listas para os órgãos que venham a dirigir os destinos da associação nos 3 anos seguintes. O futuro não começa hoje, começou com a nossa eleição, e estamos a agarrá-lo. Contamos com todos os sócios para connosco construirmos a OGAE da próxima década!